domingo, 2 de novembro de 2008

Recesso

Desculpem-me pelo recesso que o blog passa, mas meus dias estão corridos, e nem tenho tido tempo para postar, tenho vestibular e etc.. Mas depois que tudo se estabilizar voltarei a postar. Obrigado pela compreensão, Jon.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Takaru



Caótico é o título mais agradável para o Takaru, já que suas músicas são totalmente destrutivas e barulhentas, as suas composições falam sobre política e como as pessoas acabam se destruindo sozinhas, agora junte o peso das palavras que são citadas na composições mais o peso das vozes de Sean e Seth. Infelizmente a banda acabou cedo, mas deixou o Burial Year que também já acabou e que fazia um som semelhante ao do Takaru mas na minha opinião é mais fraco. A insanidade do Takaru parece ser única.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

American Football

Pouco tempo de vida, um EP, um CD, e a memória que deixou por ter sido uma das melhores bandas do indie/emo que já existiu, o American Football foi um projeto do Mike Kinsella(Cap'n'Jazz, Joan of Arc, Owls, Owen, The One Up Downstairs) e de Steve Lamos(The One Up Downstairs, The Firebird Band) que depois se juntaram a Steve Holmes, David e Allen Johnson. Em suas letras, a melancolia, e no seu som características marcantes do math rock pelo fato de as músicas serem muito bem trabalhadas tecnicamente. Atualmente o Steve Lamos toca no DMS, o Steve Holmes está no The Geese e o Mike Kinsella está no Joan of Arc e no Owls, junto de seu irmão, e está também num projeto solo chamado Owen.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

download 3000 Миль До

Caso as músicas não sejam numeradas, dá pra listar pelo tamanho do arquivo. Ordem crescente do tamanho de cada música:
Минус Я (3.07mb)
HZ (3.44mb)
Когда Меня Не будет Рядом (3.47mb)
Любить Сложнее, Чем Убивать Людейi (4.85mb)
Сердца в Атлантиде (10.8mb)
Последний хит осени (10.9mb)
download (por mim.)

3000 Миль До

A Rússia tem grandes bandas, como "6000000000себя", "Radio Cambodia" e a "Maio". A minha preferida é a 3000 Миль До Рая, que em suas letras têm bastante elementos do sadcore, está bem, as letras verbalmente são indecifráveis, a não ser que você fale russo, mas enfim, a banda mistura elementos do post-hardcore atual, que não é nenhuma revolução, com uma pegada das bandas emos mais antigas. Eles têm também músicas em inglês, que para nós, não é nada muito novo, assim como as músicas em russo também não são para eles. Quando a banda toca em inglês eles passam a ser chamados "3000 miles up to paradise". Eu estou upando seis músicas, quatro estão numa qualidade média de 256kbps, e as outras duas em 320kbps, eu recomendo.
Vídeo da música:Любить Сложнее, Чем Убивать Любовь

Orchid


Confesso que o orchid foi a primeira banda de screamo que eu ouvi, na hora eu não entendi muito bem, eu não conseguia saber a razão dos berros desesperados, isso foi senão me engano em Junho de 2004, a música era "Weekend at the Fire Academy" do álbum "Chaos Is Me", não me interessei, na época eu ouvia hardcore e metal, e eu admiro não ter nunca ouvido falar em screamo, então eu perguntei a um amigo se ele conhecia o orchid, ele disse que sim e me mostrou o "Chaos Is Me", e poucos segundos depois estávamos na terceira música, foi quando eu comecei a entender a velocidade e agressão das músicas, e que não eram apenas berros, eram também emoções que a banda transmitia em suas músicas, mesmo dando a idéia de raiva, era possível ver que os músicos eram apaixonadamente entretidos com suas músicas, foi a partir daí que eu procurei mais material. O orchid é uma em banda especial, já que foi uma das primeiras do gênero que misturaram o hardcore punk ao peso caótico do emo violence, infelizmente só durou apenas cinco anos (1997-2002), lançaram splits, LPs, CDs, e versões especiais de seus álbuns onde vinham dois. Os membros inicialmente eram Will Killingsworth - guitarra; Jeff Salane - bateria; Jayson Green - vocal; Geoff Garlock que foi substítuido por Brad Wallace em agosto de 1999, nos baixos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Uma Semana

Hoje o blog completa uma semana, e contando apenas as visitas brasileiras tivemos trinta e quatro acessos, foram quarenta e oito no total. Eu quero agradecer a todos que estão lendo, e peço que comentem também, assim eu poderei saber se estão gostando ou não. E infelizmente não deu para eu postar nada ontem e hoje por falta de tempo, mas amanhã eu já atualizo. Um abraço, Jon.

sábado, 27 de setembro de 2008

Ten Grand


Assim foi como o The Vidablue passou a se chamar depois de receber dinheiro de Page McConnell, membro de uma banda chamada Vida Blue, que surgiu depois da original, mas queria manter o nome de sua banda como único. Começaram em 1998, Iowa, EUA. Tocavam em buffets, mandavam e-mails e ligavam para todos que podiam para divulgar seu trabalho, até que foram contratados pela SOUTHERN Records, foi quando começaram a fazer shows por todo o Estados Unidos, e já eram uma das bandas mais conhecidas no meio. Gravaram muitos álbuns incluindo EPs, LPs, splits, CDs, tiveram suas músicas citadas em compilações importantes, como a "Death To Fake Screamo" que é uma das mais conhecidas, entre eles foram onze discos para ser exato. Os meus preferidos foram o "our micracle point of contact", ainda como TVD, pela sinceridade em suas músicas, e o "the comprehensive list of everyone who has ever done anything wrong to us", pela emoção que a banda transmite , também pela citação de algumas bandas nas músicas, e por ser um disco divertido e que pode ficar por várias horas no repeat que não enjoa. A banda acabou em 2003, porque infelizmente o vocalista Matt Davis morreu com um ataque cardíaco mas até hoje não se sabe o certo. Ten Grand ainda está nos corações e nos ouvidos de todos nós. Ano passado eles publicaram em seu myspace que gravariam um dvd, com o título "Thanks for the money", mas sem data de lançamento.
site( que nunca chegou a ficar pronto ).
the comprehensive list of everyone who has ever done anything wrong to us
download( fonte)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Entrevista CTTS

Entrevista traduzida por mim e publicada por Marco Braghieri em seu blog, onde ele entrevista o Drew Speziale(vocalista e guitarrista)


Marco: Li o que você escreveu sobre seus discos sendo reflexivo sobre as mudanças que aconteceram com você, isso foi algo que você sempre sentiu desde que você começou o CTTS ou é apenas o que você sente agora?


Drew: Acho que você está se referindo a uma afirmação em relação a pequenas diferenças que são evidentes de uma gravação para a outra, novamente, eu sinto as diferenças ligeiras existentes até agora, mas nenhuma revolução em nosso modo de escrever denúncia o fato de que muita coisa já aconteceu em nossas vidas durante as outras gravações, especialmente em termos de crescimento pessoal. Essa progressão não foi algo que foi intencionalmente feito, apenas aconteceu, sobretudo depois de muito tempo já passou entre nossas gravações. Eu prevejo que haverá muito mais sinais evidentes de desenvolvimento, algumas variações ligeiramente mais drásticas, e um monte de retaliações até o lançamento, no qual estamos trabalhando neste momento.


M: Uma das coisas que eu notei primeiro sobre o As The Roots Undo, foi sua capa e os trabalhos artísticos, você deve ter trabalhado muito nisso(você tendo também um site de design), qual foi a idéia e ela está relacionada as letras de algum modo?


D: Se você observer o trabalho artístico primeiramente, você não está ouvindo o CD, e isso soa num alto nível ofensivo pwned! Sim, muitas atribuições foram sacrificadas, a fim de obter uma boa capa e um bom CD para o As The Roots Undo. Foi uma jornada épica até concluirmos todo o projeto, e também aprendemos bastante. A capa destaca uma combinação entre repetidos motivos nas letras, como pássaros, uma torre, e a decadência como um processo natural, citando apenas alguns deles. Eu estou certo de que, mesmo se não tiver a certeza do que exatamente as conexões ou os significados se relacionam você toma todo seu tempo tentando entender, retrospectivamente irá lançar alguma luz sobre as inter-relações ou a relevância desses acontecimentos em sua vida no momento que você os toma.


M: Vocês escrevem as letras juntos ou não? Foi difícil encaixar o todo o material no processo final de gravação do CD?


D: Jay( o baterista do As The Roots Undo) e eu estávamos na escola quando escrevíamos e gravávamos, então esse era o maior obstáculo até terminarmos. Nossa intenção foi de oferecer um pacote tão completo quando podíamos incluindo a capa e o conteúdo do álbum, e todos nós trabalhamos arduamente para levarmos nossos conceitos ao desfrute. Não poderíamos ter feito nada sem a ajuda de Anthony Stubelek, que recordou e mixou o CD. Eu escrevi as letras para o As The Roots Undo, Kathy fez uma boa edição, apontando os versos repetitivos e as atacando as rimas.


M: Musicalmente sua banda tende a misturar elementos de diferentes tipos de música mantendo o punk/hardcore de raiz, é algo que será mantido no futuro?


D: Acho que a nossa música é um amontoado de músicas que ouvimos, assim como coisas que nós queremos ouvir. Mais ênfase para o último, provavelmente. Mas eu acho que nossos gostos têm evoluído nos últimos anos e estou animado para ver o que no que afetara as pessoas que ouvem nossas músicas. Eu dou ênfase aos elementos mais pesados, que é o aspecto mais experimental do CTTS, e nossa intenção é de manter a mente aberta, musicalmente, como sempre tivemos. Nós veremos o que virá dela.


M: Olhando o ATRU, você está satisfeito com o trabalho final e com o resultado do CD? O processo de gravação foi simples ou vocês tiveram alguma dificuldade?


D: Como eu já havia mencionado anteriormente, o processo envolveu muito tempo que eu tive que dividir entre a escola e outras atividades, e foi um pouco frustrante. Mas no geral, ocorreu tudo bem e eu pude ver que aprendi muito, que felizmente vai me levar a fazer as próximas gravações com mais facilidade e experiência, então isso é um ponto positivo. Eu estou definitivamente satisfeito do modo como foi feito.


M: Levando em consideração seu relacionamento com a Hyprrealist, Perpetual Motion Machine e Robotic Empire, você está contente como as coisas estão indo com seu selo de gravação?


D: As pessoas com quem nós trabalhamos em nossas gravações prévias foram nada mais do que profissionais apaixonados e que queriam nada mais do que pôr a música que eles acreditavam para fora, e isso é uma coisa maravilhosa em minha opinião. Nós temos sorte em conhecer pessoas tão incríveis no contexto de fazer shows e pelas tours no CTTS, que incluem selos pessoais, mostram promotores, a platéia, etc. Estamos verdadeiramente apreciados de todas essas pessoas perpetuando numa comunidade de música independente.


M: Vocês estão no momento trabalhando no seu próximo disco? Se estão, ele será um split 7", um EP ou outro LP?


D: Sim nós estamos trabalhando em um novo disco. Ele será um CD, e épico. Quando eu digo épico, quero dizer realmente épico.


M: Vocês têm tocado músicas escritas depois do ATRU, ao vivo? Se sim, como vai indo?


D: Nós tocamos uma música novamente, algumas vezes em uma turnê recente. A música já faz parte da relação de músicas do nosso próximo álbum, que não foi totalmente acabada... Mas nós realmente temos procurado tocar algo novo.


M: Vocês tocaram uma incrível quantidade de shows em relação aos últimos anos, e vocês acabaram outra turnê, que tipo de experiência tem sido como um todo?


D: A nossa última turnê foi muito longa, nove semanas no total, que percorreu todo o EUA incluindo muitos shows na costa oeste, que foram ótimos, porque nós não tinhamos ido a costa oeste fazia algum tempo. Isso foi exaustivo e agora nós estamos prontos para começarmos a escrever e depois de muitas turnês nós nos sentimos bem em falar sobre coisas que rolaram na estrada.


M: Vocês estão planejando fazer uma turnê por toda a Europa?


D: Sim, isto está no topo da lista de prioridades. Uma vez que termos uma porção substancia l de nosso próximo trabalho definida, programaremos uma turnê pela Europa. Não podemos esperar.


M: Tudo está acontecendo muito rápido desde a formação da banda, está feliz com a maneira como as coisas vão indo? O que você vê para a banda no futuro?


D: No futuro? Honestamente, estamos impressionados com a resposta que o ATRU gerou. Foram longos cinco anos, mas não podíamos estar mais feliz com o que temos alcançado e com o caminho que nos trouxe até aqui. Eu não sei certamente o rumo que a banda levará, mas eu sei que se for para o paraíso, nós estamos indo diretamente para o inferno.

Circle Takes The Square


Emoção Experimental é o que eu tenho a dizer sobre o CTTS, a fusão entre o noise e o screamo, músicas rápidas e cheias de gritos que parecem ser de uma criança desesperada, e também não deixando de lado o fato de ser uma grande banda independente (DIY), foram um dos motivos de eu ter criado este post sobre eles. Começaram no início de 2000, como um quarteto em Geórgia, EUA. Lançaram um CD demo e logo depois gravaram um split com ninguém menos do que o "falecido” e grande pg. 99. e como trio em 2004 lançaram seu primeiro CD, no ano passado estavam em turnê com o Thursday e o Portugal. The Man. Que são duas bandas que não partilham do estilo do CTTS, que sempre foram cotados como revolucionários da cena hardcore, mas o que para mim chama atenção ao CTTS é sua vocalista e baixista Kathy Coppola, que tem uma voz inconfundível e agressiva, deixando para trás outras vocalistas.
site
myspace
Logo mais eu posto uma entrevista.

Vídeo da música Kill The Switch:

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Sed Non Satiata


Ou "nunca satisfeito" em português, é o nome que leva uma das maiores bandas francesas na minha opinião, a origem do nome é de um poema de Charles Baudelaire, escritor francês. Particularmente eu prefiro as bandas da França. A mistura entre o peso e melodia mais o idioma francês são para mim uma das coisas mais belas e que mais soam bem. A questão não é ser melhor, e sim, o que aos meus ouvidos é mais agradável, e assim eu descrevo o Sed Non Satiata, belo e agradável, tanto em suas longas e instrumentais músicas quanto nas mais rápidas e destrutivas, o Sed Non Satiata já dividiu o palco em turnês e festivais com outras bandas francesas de peso como o Amanda Woodward, Daïtro, e The Flying Worker! Já gravou um EP, um CD/LP e dois Splits sendo um com o Aghast e outro recentemente com o Daïtro.

site

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Yaphet Kotto

Yaphet Kotto foi um ator americano que atuou em diversos filmes e seriados, que em alguns momentos de sua vida se envolveu em política, nesse ano ele se candidatou à presidência dos Estados Unidos pelo partido republicano, pelo que podemos ver não foi bem sucedido. Mas eu vou falar sobre a banda na qual se inspirou em seu nome para usá-lo como o próprio, Yaphet Kotto tem sido a primeira coisa que eu ouço quando abro o winamp, as suas composições trazem indagações políticas e alguns desabafos que me fazem pensar e refletir, as músicas são empolgantes, em sua vida o Yaphet Kotto, passou por constantes mudanças na sua formação, mas sempre manteve Mag e Casey no vocal, a banda nasceu em 1996 e teve seu fim em 2005. Eu traduzi uma entrevista que Mag deu ao criador do myspace fansite, em março desse ano.

Frank: Hei muito obrigado, cara. Eu entendo sua falta de tempo. Vamos em frente e faça uma introdução sobre ti e nos fale algo que poderemos saber sobre você.

Mag: Meu nome é Mag e eu era vocalista e guitarrista numa banda chamada Yaphet Kotto. Isso é tudo por enquanto.

F: Além do Yaphet Kotto, qual outro projeto musical você esteve envolvido? Qual o seu favorito?

M: Deixe me pensar... Farewoods Mission, Sway, Stalwart(Natchez Burning), Staple, Ashes and Crumbs, Two taps left, 17 Queen, Good Machines Gone Bad, Cassiopeia, Bread and Circuits, the Vice, Saviours, Moralyson. Estou certo que possam haver mais dos que eu me lembro.

F: Por que a banda leva o nome do ator Yaphet Kotto?

M: Quando eu morei na costa leste um amigo e eu éramos ambos obcecados por ele(Yaphet Kotto), e quando me mudei para Califórnia, decidi usar este nome para uma banda.

F: Qual seu filme favorito do Yaphet Kotto?

M: Entre meus favoritos estão "Alien", "Across 110 street" e "Bone”.

F: O que te levou a fazer música no estilo em que você tocou? E se você pudesse voltar no tempo, você mudaria de estilo?

M: Raiva e frustração eram o que diziam as músicas que eu e os outros membros ouvíamos, então nós juntamos nossas influências e fizemos música. Eu acho que não mudaria nada, já que nós estávamos tentando ser os mais honestos e apaixonados que nós podíamos... Sem remorsos.

F: Quando o Yaphet Kotto começou a fazer shows, eram os locais onde vocês queriam tocar, ou foram lugares onde vocês foram levados por uma pessoa a tocar?

M: Nós fomos muito bem recebidos pelo fato de nós termos participado de outras bandas previamente.

F: Houve vezes ou lugares onde a banda não foi aceita?

M: Eu digo que não fomos aceitos, mas sim que éramos mal interpretados.

F: Eu já ouvi diversos rótulos destinados ao Yaphet Kotto. Como membro fundador, se você desse um rótulo à banda, qual seria?

M: Eu realmente não gosto de rótulos quando especialmente se trata de música, mas se eu fosse dar um rótulo ao que eu faço eu o chamaria de Hardcore.

F: Como você foi iniciado à cultura hardcore punk?

M: Por meio de amigos que andavam de skate comigo, eles eram "loucos". Gostei muito da intimidade e do modo como agiam em comunidade que puder ver nos shows. As coisas foram um pouco diferente por volta dos anos 80.

F: Quais eram algumas de suas bandas favoritas(antigamente e hoje)? Você teve a honra de tocar com alguma delas?

M: Afghan Whigs, Versus, Mogwai, Indian Summer, Envy.

F: Na música "First Meetings Agreement", há rimas em seus versos. Quem originalmente as fez, e qual a relação entre elas?

M: Nosso baixista antigo Patrick escreveu os versos e para ser honesto eu não tinha pensado nisso antes. Acho que foi sua interpretação sobre o conteúdo da música... Que foi "Eu irei apoiá-lo através de dificuldades e afinidades. (i will stand by you though thick and thin)


F: Muitas das letras falam sobre política e religião. Pode se dizer que esse é o tema central das músicas do Yaphet Kotto?

M: Não, eu não considero religião e política como o tema central, embora esses sejam os temas prevalentes. Eu só tento transmitir minhas opiniões e sentimentos sobre coisas que eu já tenha experimentado pessoalmente, e eu estou certo que o Casey tem a mesma motivação. Então eu diria que o tema é sobre "convivência".

F: Apesar de algumas de suas canções parecerem ser um ataque à religião estando envolvidos em lugares onde não estão (me corrija caso eu esteja errado), pessoalmente você é religioso?

M: Eu não sou religioso embora eu partilhe da idéia de uma força superior.

F: Uma música qual eu tive um pouco de problema para enteder foi "Driving Trought Natchez". Você poderia explicar a mensagem nessa música e o significado de "Natchez Burning" no centro do vinil?

M: Isso é uma referência ao assassinato de três trabalhadores dos direitos civis em Natchez Mississippi... Natchez Burning foi uma banda que eu toquei quando morei em CT(Connecticut).

F: Quais foram outros tópicos que você achou importante o suficiente para compor sobre?

M: Relacionamentos, falsas intenções, tendências da moda... Basicamente tudo o que foi inspirador seja negativo ou positivo ou político.

F: Você conheceu o Casey através da banda? Se não, como vocês dois se conheceram?

M: Nós nos conhecemos na loja de discos onde ele trabalhava (Baseline)

F: Quais foram as maiores diferenças sobre "o que era o mais importante para compor" entre você e Casey?

M: Casey e eu tínhamos as mesmas idéias então eu posso dizer que não houveram diferenças sobre "o que era mais importante para compor". Acho que nós nos baseamos apenas na idéia inicial porque levávamos a banda em primeiro lugar.

F: Quantas vezes você e Casey contribuíram para escrever a letra de uma mesma música? Alguma vez você cantou letras que ele escrevera? (ou vice-versa)?

M: Eu escrevi a maioria das letras e ele cantou o que eu tinha escrito. Eu só cantei o que ele escreveu na nossa última música no "we bury our dead alive.”

F: Como foi trabalhar com Jose Palafox?

M: Ele foi o melhor bateirista que eu tive o prazer de tocar junto, infelizmente nossas personalidades se colidiram durante nossa turnê européia.

F: É essa a história por trás do título de "Syncopated Synthetic Laments For Love"?

M: Esse é um verso de um livro do James Baldwin. Outra história.

F: Eu ouvi muitas mudanças entre a troca de dois LPs e "We Bury Our Dead Alive". Houve alguma razão específica para as alterações feitas nessa altura?

M: Sim... Você sabe as pessoas amadurecem é o que nós fizemos de muitas maneiras diferentes. Acho que é só isso.

F: Eu observei que alguns álbuns dizem "todo material está sujeito a mudança." Alguma coisa mudou?

M: Nós fizemos isso porque você nunca irá saber o que acontecerá no futuro... daí surgiram os versos falando sobre as mudanças.

F: Como o Yaphet Kotto acabou envolvido com a Ebulition Records?

M: Casey trabalhava numa loja de discos em Santa Cruz, então ele trabalhou com Kent e Lisa com distribuição. Como nós dois éramos fãs do selo, acabamos os contatando na possibilidade de nós podermos gravar um disco. Então nós fomos até Goleta, então fizemos um show no Pickle Patch(agradeço ao Steve Aoki), Kent desceu as escadas e ouviu algumas de nossas músicas, ele e Casey começaram a conversar e o resto da história você já sabe.

F: Quantas vezes a banda estampou suas próprias camisas e criou suas próprias capas de discos(e geralmente são vocês que fazem suas próprias mercadorias)?

M: Nós fizemos nossas próprias camisetas até o segundo LP, e fizemos também a capa de todas as cópias do s/t 7"(foram 500 cópias).

F: Nos diga uma grande lembrança que você tem no seu tempo no Yaphet Kotto.

M: Uau, essa é difícil para responder. Mas para dizer uma, eu cito quando nós fizemos a turnê pelo Japão com o This Machine Kills e Envy... foram grandes lembranças.

F: Eu gostei de como vocês, o This Machine Kills e o Envy, não só fizeram a turnê juntos e gravaram um split mas também pelo fato de terem feito uma música juntos. Qual foi a idéia para "the collaboration song"?

M: Essa foi uma idéia minha e eu fiquei surpreso por ter dado certo. Numa noite, fomos a um estúdio sem uma idéia concreta... O Nobu do Envy escreveu as partes principais e nós todos adicionamos o que havíamos feito. Isso foi no mínimo interessante.

F: Quantos continentes (tirando a América do Norte) você conheceu por causa do Yaphet Kotto? E quais?

M: Dois... Ásia(Japão) e Europa.

F: A guitarra e o vocal sempre foram os mesmos durante a vida da banda, mas houveram pequenas mudanças no baixo e bateria. Você tem uma formação favorita?

M: Minha formação favorita é: Austin Baber, no baixo e Scott Batiste na bateria. Essa é a minha formação favorita porque quando Scott voltou à banda, eu sentia que éramos os melhores. Infelizmente isto não durou muito.

F: Se você tivesse que escolher uma música e um álbum do Yaphet Kotto, que você mais gosta, quais seriam?

M: A música seria: I would say Circumstantial Evidence or Suffocate. E o álbum: Definitely Syncopated Synthetic Laments for Love.

F: Qual foi ou foram as razões que levaram a banda a se separar?

M: Nós estávamos indo para direções diferentes e nosso relacionamento estava uma merda. Eu acho que as pessoas perderam um pouco de respeito pelas outras.

F: O Yaphet Kotto tocou um show anunciado como o último, ou aconteceram coisas que fizeram a banda acabar antes do mesmo?

M: A banda teve seu fim antes do mesmo.

F: Se hoje em dia o Yaphet Kotto ainda fizesse shows, quais seriam as bandas que você gostaria de tocar junto?

M: Hm... Eu não lhe diria que teria uma banda de minha escolha, acho que seria mais fácil quererem tocar conosco.

F: Quais projetos tem membros do Yaphet Kotto envolvidos desde que a banda acabou?

M: O Casey está tocando com o Luck Back and Laugh e algumas outras bandas... Scott, Austin e eu tocávamos no Saviors, mas
eu não pertenço mais à banda.

F: As músicas que você escreveu no Yaphet Kotto influenciam as músicas que você faz hoje no Moralyson?

M: Realmente, não. As músicas do Moralyson estão além de minhas influências... No Afghan whigs e no Dinosaur Jr, eu trato sobre coisas que as bandas de indie rock falam.

F: Pelo que eu sei, você teve problemas para recrutar membros para o seu novo projeto, o Moralyson. Em relação a isso, como as coisas vão agora?

M: As coisas vão realmente bem, considerando que essa é a primeira vez em anos que eu consigo manter uma banda junta.

F: Onde é que o Moralyson está lançando material e fazendo shows no momento?

M: No momento estamos apenas ensaiando e planejamos lançar material novo até o meio de março.

F: Eu li que as primeiras cópias do 7" vieram com selos de touro. A pessoa que escrevera sobre isto estava excessivamente excitada com o selo de touro. Há uma história por trás disso?

M: Não, bem... nós éramos vegetarianos na época, então este pode ser um fator.

F: Eu ouvi dizer que supostamente poderia acontecer um re-lançamento do 7" pela Deck Records. Isso ainda irá acontecer?

M: Sinceramente, eu não sei. A última vez que eu ouvi falar sobre, estavam trabalhando nisso. Eu deixo que o Casey leve à frente as coisas ligadas à banda. Isso poderá ser uma surpresa para todos nós.

F: Mais algumas palavras?

M: Eu quero agradecer a todos que compartilharam da experiência do
Yaphet kotto conosco. E espero também que essa experiência tenha sido tão boa para eles quanto foi para mim. E novamente, obrigado Frank.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Ryu Vs. Ken

Vou começar com o Ryu Vs. Ken, que é uma das bandas que eu mais me sinto bem ouvindo, a banda é australiana. Em suas músicas a banda reúne solos harmoniosos de guitarra, que me lembram pegadas das bandas de blues, as músicas variam desde canções cheias de melodia até o caos que as batidas rápidas da bateria e os gritos conseguem atingir. Em 2007 eles lançaram um EP com o título Suffer, Surrender.
download.
myspace.
A banda consiste em: Scott Barton - Baixo, vocais; Brendan Jarvis - Guitarra, vocais; Paul Paulers - Guitarra; Matthew Lynch - Bateria.




Bem Vindos

Criei esse blog para compartilhar conhecimento e idéias, a partir deste, eu irei publicar downloads, comentários, e etc. sobre bandas de hardcore, emo, screamo entre outras. Não tenho interesse nenhum em lucrar com este blog, muito obrigado.